Carlinhos Maia, empresário e influenciador digital, não mediu palavras durante participação no “SuperPop” (RedeTV!). O famoso, casado com Lucas Guimarães, rebateu críticas sobre ser desumilde e confessou que nunca foi. Ainda no bate-papo com Luciana Gimenez, revelou que não gosta de toques e abraços, por conta dos abusos sofridos na infância. A comunicadora ficou boquiaberta com as afirmações em rede nacional. O episódio no “Na Mira da Mídia”, já é um dos mais assistidos da atração.
“Em relação a isso de humildade, eu acho isso um saco, de como as pessoas usam essa palavra de maneira errada o tempo. ‘Ah, porque fulano não é humilde’. O que é humilde? Estar com uma Havaianas nos pés e fingindo pobreza? Estar com o semblante baixo? Não! Nunca fui e não tem nada a ver com dinheiro, porque nunca fui essa pessoa. Eles querem que eu mude a minha personalidade, que me trouxe até aqui, para fingir ser uma coisa que não sou. Eu sou generoso, pode contar comigo, porque sou generoso para caramba”, disparou Carlinhos Maia.
“Não vou te humilhar gratuitamente, só se você fizer alguma coisa que encha o meu saco. Se você for uma pessoa boa, vou lhe tratar com a maior educação do mundo e o maior respeito. Mas eles querem ficar todo mundo me abraçando e eu não sou do toque. Fui abusado sexualmente, várias coisas aconteceram na minha infância toda e não gosto de ninguém me pegando ou coisando. Minha mãe e o meu pai fui começar a abraçar faz um tempo desses. Você viu que eu tenho uma dificuldade?”, completou o dono do reality “Rancho do Maia”.
“As pessoas querem que eu force uma coisa, que eu não vou ser nunca. Para mim, humildade não é isso. E tem gente que realmente é muito mais simpático. O Lucas, meu marido, por exemplo, ele chega, vai abraçar e pegar na mão de todo mundo. Eu já não sou, sou mais na minha e mais tímido. Mas também não destrato ninguém gratuitamente, não sou muito do toque. Eu gosto de um tchau de longe! Muita gente que me acompanha hoje em dia, acredita que cheguei lá e comecei a filmar os pobres: ‘Ah, ele chegou lá e filmou os pobres'”, bateu o martelo.
“Não era! Ali é minha vida, minha realidade. Foram 27 anos morando na vila e eu nasci ali, naquela dificuldade, minha mãe me adotou com meu pai. Ela, empregada doméstica e ele carregador de feira, consertava guarda-chuvas e sombrinhas. Então, eu vi naquela poesia que a pobreza tem, do lado cômico, porque a gente se diverte muito. Quando eu era pobre, eu sorria muito mais. Hoje, sou mais realizado, mas a pobreza nunca me deixou de não sorrir ou ser infeliz”, disse o esposo de Lucas Guimarães.
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