Wellington Muniz, mais conhecido como Ceará, recebeu Silvia Abravanel na “Festa da Firma” para uma conversa sem filtros. A filha de Silvio Santos deu detalhes inéditos da relação com o dono do baú, batendo também o martelo sobre a saída de Eliana Michaelichen do SBT, migrando posteriormente para a Globo. A sinceridade da apresentadora do “Sábado Animado” no projeto, chamou a atenção dos telespectadores, que acompanhavam a entrevista em tempo real. Segundo a veterana, a loira não estava mais feliz.
“Eu sou sempre a favor da gente procurar o que é melhor para gente. Então, assim, incrível! Ela é uma apresentadora incrível. Sabe o que quer, sabe o que faz e fez a carreira dela desde novinha. Então, ela sabe como trilhar o caminho dela. Então, eu acho que se ela não estava mais feliz e queria algo a mais para a vida dela, ela fez o certo. A vida é assim! A gente tem que voar por ares que forem melhores para gente”, disparou Silvia. Ceará completou sobre a saída do canal: “Mas tem que deixar a gratidão”. A herdeira do dono do baú devolveu o comentário, sem titubear: “Ela deixou”.
Wellington finalizou: “Ela é maravilhosa e com certeza ela deixou. Eu sempre gostei da Eliana!”. Abravanel concluiu: “Ela saiu pela porta da frente, na minha opinião”. Sobre a convivência com o familiar, considerado referência na televisão aberta, abriu o jogo: “Eu nunca tomei patada do Silvio Santos como pai. Eu tomei do Senor Abravanel, que era conversa no pé do ouvido. Sabe uma dor de ouvido inflamado? É aquilo ali e patada do Silvio Santos, milhares! Eu fazia um programa ao vivo com o Celso Portiolli”.
“Eu tinha 8 horas de programa no ar. Entre outras patadas, tá? Só que as primeiras 5 horas eram gravadas, as últimas 4 horas eram ao vivo. E às vezes o Silvio Santos estava na praia. Eu tinha 3 celulares, todos os botões e deixava todo mundo antenado. O Silvio Santos me dava bronca durante as 4 horas de programa ao vivo. Porque ele queria mudar as coisas e às vezes ele estava no Guarujá e dava delay. Ele mudava e para ele chegava atrasado, ele me xingava”, pontuou a irmã de Patrícia e Rebeca Abravanel.
“Era um horror! Naquele nível hard. Eu me tremia inteira e eu tinha 90 pessoas trabalhando comigo. Fazia todo mundo ficar com o ponto, porque às vezes eu tinha que mudar o cenário e tinha 30 segundos para mudar. Eu trago pessoas aqui que vão provar para você que isso é verdade. Eu tinha 30 segundos e tinha que colocar um merchan, alguma coisa, para conseguir trocar porque o Silvio Santos mandava. Ele me xingava: “Eu não tenho filha burra!”. Bom, conclusão, acabava e eu ia chorar no camarim do Celso e chegava devastada. Ele: ‘Calma, Silvinha! Ele é assim mesmo’. Aí ele ligava: ‘Ô, meu amor. Parabéns!'”, finalizou Silvia Abravanel.
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