A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi localizada imóvel a cerca de 500 metros penhasco abaixo em trilha próxima ao vulcão do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. A informação foi divulgada pelo perfil oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani, nesta segunda-feira (23), após iniciarem um novo resgate.
a equipe de resgate operou um drone até localizar Juliana. “Às 6h30 [de segunda-feira (23) de Lombok, 17h30 de domingo (22) no Rio de Janeiro], a vítima foi localizada com o uso de um drone, em posição presa a um paredão rochoso, a uma profundidade de aproximadamente 500 metros, e visualmente sem sinais de movimento.”
“A operação enfrenta terreno extremamente difícil e condições climáticas instáveis. A neblina densa reduz a visibilidade e aumenta os riscos. Por segurança, a equipe foi recolhida a uma posição segura”.
Parque Nacional do Monte Rinjani
Comunicado oficial
Nesta segunda, o perfil Resgate Juliana Marins, gerido por familiares da vítima, divulgaram que dois alpinistas experientes da região estão indo ao encontro do local de acidente da brasileira.
"Não temos a informação se eles conseguirão dar continuidade ao resgate durante a noite, mas sabemos que há um bom reforço com equipamentos específicos para acompanhar a equipe que já está no local", informaram.
Entenda o caso
O acidente com Juliana ocorreu na última sexta-feira (20). Em entrevista ao Fantástico, que foi ao ar no domingo (22), turistas do grupo dela detalharam que percurso tinha muita neblina, frio intenso e terreno instável. O guia negou ter abandonado a brasileira na trilha.
O francês Antoine Le Gac citou que também havia pouca visibilidade. "Durante a trilha, tínhamos diferença de nível. No momento do acidente, eu estava bem na frente, ela estava sozinha atrás com o guia. Era muito cedo, antes do sol nascer, em condição de visibilidade ruim, com uma simples lanterna para iluminar terrenos difíceis e escorregadios".
A família recebeu a notícia do acidente na noite de sexta-feira, através de um contato feito por espanhóis nas redes sociais.
"As informações que a gente tem, também do parque, é que Juliana entrou em desespero, porque ela não sabia para onde ir, não sabia o que fazer. Quando o guia voltou, porque percebeu que ela estava demorando muito, ele viu que ela tinha caído lá embaixo", afirmou a irmã de Juliana, Mariana Marins.
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